Quem não gosta de ver um bom filme juntinho?
Até eu que não sou uma cinéfila assumida (e nem escondida!), acabo me derretendo toda. A maioria dos filmes bons para assistir a dois, eu os vi ao lado do Luiz Henrique Viégas Dunham, que tem na minha humilde (e na de vocês, logo após assistirem) opinião um enorme bom gosto.
Sendo assim, pedi humildemente que nos indicasse os dez melhores na sua concepção, e por sorte, ele o fez!
E quem é o Luiz Henrique?
É o caríssimo Coração de Poeta, responsável pelos banners do blog, por boa parte da minha inspiração, por desenhos e fotos magníficas que você pode conferir aqui.
Além de tudo, está parceria, visita a ‘casa’ um do outro será recíproca! Para ver meu texto no espaço dele, basta acessar esse link.
Desejo que as dicas que até então só me trouxeram bons momentos, faça o mesmo com vocês!
E vamos ao que interessa:
É difícil recusar um pedido da Isis. Não por ter aprendido a dizer ‘não’, é porque pedidos dela, para mim, são sempre cheios de carinho, abraços, beijinhos e, quando menos percebo, lá estou fazendo.
Este não foi preciso disso: perguntou se eu estava afim de fazer uma lista de alguns filmes para serem vistos acompanhados (leia-se ‘acompanhados’ no sentido de casal). Embora um pouco distante, continuo sendo um apaixonado pela arte cinematográfica, e impossível recusar um pedido desses. Muito menos vindo dela.
São filmes variados, com focos diferenciados, porém, o tema central é o mesmo: l’amour.
Uns mais sérios, outros mais ‘pipocas’, talvez os vanguardistas, ou os heróis da resistência achem as minhas escolhas pífia, ou comercial, ou rasa; mas a vida é assim e viva a diversidade!
– As resenhas que faço são a minha visão sobre eles (ou o que me lembro, logo, o que me chamou a atenção), sendo que é uma visão de um não-spoiler, afinal, filme é para ser visto, não contado .
Harry e Sally – Feitos um para o outro (When Harry met Sally – 1989): Um filme sincero e leve sobre uma amizade de longa data que, nas idas e vindas da vida, sempre dá um jeito de se encontrar. Ótimo para dar uma risadas e planejar o futuro.
Um Beijo Roubado (My Blueberry Nights – 2007): ‘Como dizer adeus a uma pessoa que nunca se imaginou viver sem?’. Com essa frase, e diria também, premissa, começa este roadmovie à procura interna do despertar para onde o vento me levar. Filme interessante para quem anda brigando demais à toa.
Simplesmente amor (Love Actually – 2003): Perto do natal o ‘espírito do amor’ impera no coração das pessoas, e as estórias paralelas se cruzam neste filme sobre as interrelações pessoais. Boa pedida pra um dia de frio, juntinho, abraçadinho.
Como perder um homem em 10 dias (How to Lose a Guy in 10 Days – 2003): Dois atuantes da área de comunicação (um publicitário e uma jornalista) tem seus objetivos cruzados: ela tem que ‘perdê-lo’ em 10 dias e ele, no mesmo período, fazê-la se apaixonar por sua pessoa. Um filme divertido e inteligente, faz repensar os defeitos alheios e até onde podemos aturá-los.
WALL-E (2008): Animação futurista sobre o último robô que, todos os dias, cumpre a árdua tarefa de prensar todo o lixo que sobrou da terra, inabitável. Cheio de valores (filosóficos, morais) e excelente para qualquer dia da semana ou época da vida!
Filhos da esperança (Children of Men – 2006): O único filme de ação dessa lista. Em um futuro (não muito distante) onde as crianças não nascem mais, uma tarefa, a princípio simples, foi delegada a um homem cujo a vida não tinha muito sentido. Esse é MA-RA-VI-LHO-SO e tem os 3 planos-sequência mais geniais que já vi! Um dos grandes filmes injustiçados pela história (do cinema).
Morrendo e aprendendo (Heart and Souls – 1993): O (na época) franguinho Robert Downey Jr., após o aclamado papel de Chaplin, mostra versatilidade e que sabe fazer rir nessa comédia sobre como podemos nos arrepender (postumamente) sobre as coisas que, mesmo com muita vontade, deixamos de fazer.
O Pianista (The Pianist – 2002): O amor a vida ou o amor a arte? Neste filme sobre a segunda guerra (na ótica de um refugiado) apresenta o que uma pessoa pode fazer para continuar se mantendo viva. Bom para pensar sobre as coisas que vivemos reclamando.
O Fabuloso Destino de Amelie Poulain (Le fabuleux destin d’Amélie Poulain – 2001): Fabuloso não é só o destino como a estória em si. Estourado em verdes e vermelhos, este filme que lembra um desenho animado mostra a ótica de uma menina sonhadora e que vive num conto quase que de fadas. Filme diferente do de costume, porém é excelente!
Como se fosse a primeira vez (50 First Dates – 2004): O mais ‘comédia’ da lista. Como se conquista uma pessoa que, ao acordar, não se lembra do dia anteior? Fácil, conquistando-a todos os dias. Um filme bem engraçado, divertido e com uma mensagem diferente da habitual vista em películas assim.
Adeus, Lenin! (Good Bye Lenin! – 2003): Filme pro casal politizado. Um rapaz faz de tudo para sua mãe alemã que estava em coma, comunista ferrenha, não descubra a abertura ao capitalismo pois um choque pesado pdoeria matá-la.
Vicky Cristina Barcelona (2008): Deixei pro final por motivos pessoais: esse filme mudou a minha vida! Não há muito o que falar sobre ele. É do Woody Allen, passado em Barcelona. Isso basta. Um excelente filme!
Espero que gostem da minha lista. E doce Isis: estarei sempre aberto a qualquer pedido que possa fazer em relação ao seu blogue, ok?