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Imperfeição perfeita

É muito pouco, raso, vazio, imaginar que só pela cor dos olhos eu vou desejar alguém.

Ou então pelo corpo, percentual de gordura, pela maneira que sorri, pelo timbre da voz, por tudo que essa pessoa tem, eu ainda ouso dizer, é muito pouco.

Rene-magritte-the-big-familyÉ muito pouco para eu pensar em pegar nas mãos, deixar meus olhos brilharem, direcionar meu riso, minha atenção, meus pensamentos… Gente! Meus pensamentos…

Meus pensamentos precisam (e devem) ser ocupados por alguém que tenha mais, que seja mais!

E eu quero essa pessoa longe da perfeição, visto que a perfeição é um mito, e a procura dela te leva a lugar algum.

Mas essa pessoa precisa conseguir ver o outro como igual, precisa ser afetuosa, empática.

Precisa sorrir com os olhos, ter o que aprender ter o que ensinar… compartilhar.

Comigo, com o outro, com o mundo. Essa pessoa precisa ser luz. A escuridão enfeitada é inútil.

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Confiança

Confiança é a coisa mais delicada do mundo.

Ao encontrarmos alguém, naturalmente, esperamos o melhor dessa pessoa. Não apenas confiamos, mas exigimos que essa pessoa seja boa pra gente.

Quando isso não acontece, quando a pessoa vacila, nos revoltamos.

O nosso passado conta muito também, passamos a ficar com o pé atrás com o ser humano, sempre de certa forma esperado um ‘baque’, mas quando ele surge, é tão inesperado.

E nem sempre damos o que cobramos. Isso em quase todas as partes da nossa vida.

Quando alguém nos magoa, nos chateia, tem uma atitude impensada,  o sentimento da quebra da confiança, é de traição, é de chateação, nos sentimos não amados…

Esquecendo totalmente que somos humanos, colocando o orgulho acima de tudo, sem sequer pesar as coisas.

Gritamos, esbravejamos, e fazemos daquele ato o maior do mundo.

Ignoramos o passado, a forma como agimos e apenas julgamos.

Achamos que o maior amor do mundo é o nosso e não merecíamos nada daquilo.

O maior amor do mundo, entende, vê com clareza e deve ter ao invés da ira, a fé.

Quem se acha bom o suficiente para julgar o próximo, é tolo, porque não dá a cara a bater, não se entrega uma próxima vez, não aceita o outro como humano e nem o ensina.

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